Você provavelmente já ouviu falar no filme Psicose (Psycho), de Alfred Hitchcock. Se não, este é um filme de suspense que recebeu vários Oscar, fala de Norman Bates, um assassino em série que tem alguns "probleminhas mentais", ele mata as mulheres que acredita que sua mãe desencorajaria que ele gostasse, sim isso mesmo que você leu! Pessoalmente, eu nunca assisti a este enredo (mais um daquela lista eterna que sempre falo para vocês, e como acompanho a esta série deveria fazê-lo, mas até agora não consegui(mesmo).
Bem, a série da qual vou falar hoje é inspirada em Psicose, mais precisamente, é inspirada no que aconteceu antes do filme, que acontecimentos do passado(dos personagens) levaram Norman a agir como no filme.
Sinopse: Após a misteriosa morte de seu marido, Norma Bates decidiu começar uma nova vida longe do Arizona, na pequena cidade de White Pine Bay, em Oregon, e leva o filho Norman, de 17 anos, com ela. Ela compra um velho motel abandonado e a mansão ao lado. Mãe e filho sempre compartilharam uma relação complexa, quase incestuosa. Trágicos acontecimentos vão empurrá-los ainda mais. Todos eles agora compartilham um segredo obscuro.
Esta é mais uma daquelas histórias pelas quais eu nunca teria me interessado sem ser forçada a começar a acompanhar. E mais uma vez, meu namorado foi o que me forçou a começar a acompanhar, ele adora jogar na minha cara que conhece meus gostos melhor do que eu mesma(haha).
A história gira em torno de Norman e Norma Bates, mãe e filho que acabaram de mudar-se para uma cidadezinha, após a morte do patriarca da família, a fim de recomeçar a vida. Eles compram um hotel de beira de estrada , e logo no início a vida lá parece um mar de rosas, até que começam a acontecer algumas "coisas" estranhas, ataques de desconhecidos, a descoberta de esquemas de contrabando e tráfico de pessoas.
Basicamente, a história tem como base a relação entre mãe e filho, uma relação estranha, quase incestuosa. Em que Norman é super dependente de Norma, e Norma é super protetora sobre Norman. Norman não parece um garoto mau, apenas parece ter seus próprios problemas, ele parece não pertencer ao seu próprio corpo, como se ser quem ele é não o fizesse confortável. E tudo o que ele faz é basicamente para agradar aos gostos de sua mãe. Aliás, todas as vezes em que a desobedeceu coisas ruins aconteceram.
Costuma-se referir-se a Bates Motel como um prólogo contemporâneo de Psicose, pois mesmo com o figurino que lembra algo de época, é possível ver caracteres atuais, como telefones celulares e computadores, presentes na cenografia. É tudo muito bem trabalhado, a conexão entre passado e futuro te faz sentir como se ao mesmo tempo aquilo tudo pudesse estar acontecendo agora mesmo, mesmo que lembre tempos passados às vezes.
O enredo da série é muito envolvente, sempre carregado de bastante suspense. Cada fim de episódio te deixa carregado em antecipação, e tudo o que você consegue pensar é no que irá acontecer no próximo episódio. Você notará também que ninguém lá pode confiar em ninguém, confiar é um risco, e as traições e mentiras recorrentes são basicamente o que constrói um dos alicerces da história.
Esta é uma série muito muito recomendada por todos, ainda mais por mim. Estou para entrar na segunda temporada (ainda), mas ao todo já são quatro, e mal posso esperar para saber o que vai acontecer. Espero não ter liberado spoilers para vocês, busco minimizar isso ao mínimo, mas sabe como é , não sou a expert em resenhar séries.
Então se você gosta de séries/filmes de suspense/horror, não perca a oportunidade de acompanhar a Bates Motel! Se gostaram da resenha não esqueçam de comentar aqui, compartilhar, e assistir à série (se ainda não viram) para que possamos conversar a respeito. Se quiserem, resenharei mais algumas das série que acompanho/já acompanhei.
Um beijo e até mais!
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